segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sonhos: que bom poder sonhar

  SONHOS


Primeiro, é preciso sonhar,
Depois acreditar,
Acreditar muito
No sonho que sonhar.


E de repente...
Acontecerá,
O sonho se realizará!
Chegará, assim, sem anúncio,
Com prenúncio de quem quer ficar,
E ficará!


Mas, primeiro, é preciso sonhar,
Depois acreditar no sonho,
Investir nele, para que passa vir a ser
Um sonho real.
Porque ser é ainda melhor,
Muito melhor do que apenas sonhar.

E, é por sonhos que nos tornamos vida!
É por sonhos que construímos realidades!

     Edmar Henrique Rabelo (Poeta)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O ídolo de Bob Marley

Entre as oportunidades que a carreira de jogador de futebol lhe proporcionou, Paulo Cézar destaca as amizades. Ele falou da experiência inédita e da relaçaõ com o ídolo do reggae Bob Marley.

“Um dia eu estava treinando no Vasco, em São Januário, e apareceu a Glória Maria falando que tinha acabado de chegar ao Rio um grande artista do reggae: o Bob Marley”. Paulo Cézar conta que a primeira pergunta que a repórter fez ao músico foi o que ele gostaria de fazer na cidade maravilhosa durante a viagem. “Ele respondeu que queria passar a semana com um de seus ídolos da seleção de 70, o Paulo Cézar Lima. Então, ela me retirou do treino e nós fomos para o Copacabana Palace, que era o hotel em que ele estava hospedado”.

O roteiro turístico pela capital carioca incluiu uma partida de futebol no Politheama – time de Chico Buarque de Holanda. Na equipe de Bob Marley jogaram: Junior Marvin, Caju, Toquinho, Chico Buarque e Jacob Miller. O time adversário foi composto por Alceu Valença, Chicão (músico da banda de Jorge Ben Jor) e mais quatro funcionários da gravadora.

O placar da partida foi 3 a 0 – com gols de Caju, Bob Marley e Chico. O gol mais comemorado por Bob foi o feito por Caju. O músico chegou a manifestar sua admiração pelo jogador: "Sou fã de seu futebol".
“Foi uma coisa maravilhosa. Ele era uma figura linda. Não tem como não se emocionar” afirmou Caju.

Por Humberto Alencar e Mariana Viel

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Música do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


A música do Brasil formou-se, principalmente, a partir da fusão de elementos europeus e africanos, trazidos respectivamente por colonizadores portugueses e pelos escravos.

Até o século XIX Portugal foi a porta de entrada para a maior parte das influências que construíram a música brasileira, erudita e popular, introduzindo a maioria do instrumental, o sistema harmônico, a literatura musical e boa parcela das formas musicais cultivadas no país ao longo dos séculos, ainda que diversos destes elementos não fosse de origem portuguesa, mas genericamente européia. A maior contribuição do elemento africano foi a diversidade rítmica e algumas danças e instrumentos, que tiveram um papel maior no desenvolvimento da música popular e folclórica, florescendo especialmente a partir do século XX. O indígena praticamente não deixou traços seus na corrente principal, salvo em alguns gêneros do folclore, sendo em sua maioria um participante passivo nas imposições da cultura colonizadora.
Ao longo do tempo e com o crescente intercâmbio cultural com outros países além da metrópole portuguesa, elementos musicais típicos de outros países se tornariam importantes, como foi o caso da voga operística italiana e francesa e das danças como a zarzuela, o bolero e habanera de origem espanhola, e as valsas e polcas germânicas, muito populares entre os séculos XVIII e XIX, e o jazz norteamericano no século XX, que encontraram todos um fértil terreno no Brasil para enraizamento e transformação.

Com o importante influxo de elementos melódicos e rítmicos africanos, a partir de fins do século XVIII, a música popular começa a adquirir uma sonoridade caracteristicamente brasileira. Na música erudita, contudo, aquela diversidade de elementos só apareceria bem mais tarde. Assim, naquele momento, tratava-se de seguir - dentro das possibilidades técnicas locais, bastante modestas em relação aos grandes centros europeus ou mesmo em comparação com o México e o Peru - o que acontecia na Europa e, em grau menor, na América espanhola. Uma produção de caráter especificamente brasileiro na música erudita só aconteceria após a grande síntese realizada por Villa Lobos, já em meados do século XX.